Em um cenário de crescente incerteza econômica, os especialistas do Bradesco e do Itaú Unibanco oferecem estratégias para criar um plano de poupança confiável que garantirá qualidade de vida após a aposentadoria.
Planejar as economias para a aposentadoria tornou-se uma prioridade para quem deseja manter a qualidade de vida após o término da vida profissional. O aumento do custo de vida e a consequente perda do poder aquisitivo aumentaram a preocupação com o conforto após a aposentadoria, um momento crucial na vida, quando a principal fonte de renda diminui para a maioria das pessoas. A seguradora Aegon elaborou um estudo sobre a preparação para a aposentadoria, no qual reuniu uma série de recomendações para otimizar as economias, e a organização Banikinter repetiu esses conselhos para ajudar seus clientes a desenvolver uma estratégia de aposentadoria.
Estabelecer metas é o primeiro passo para uma poupança eficaz. As metas devem ser ambiciosas e realistas, adequadas à renda de cada pessoa. Revisar e atualizar essas metas à medida que a situação pessoal ou profissional muda ajuda a manter a motivação e a realismo do plano.
Poupar como hábito
Também é importante considerar a poupança como uma despesa básica, fazendo transferências automáticas e regulares da renda mensal. Essa tática transforma o ato de guardar dinheiro em um processo sistemático e confiável, evitando a tentação de poupar apenas o que sobra depois de pagar as outras despesas.
Além disso, destinar rendimentos adicionais, como pagamentos extras ou bônus, para reforçar o fundo de pensão acelera o crescimento das economias sem prejudicar as finanças do dia a dia.
Análise e educação financeira
A quarta dica são as ferramentas digitais que oferecem monitoramento detalhado e opções automatizadas de gestão de economias. O uso dessas plataformas facilita ajustes, comparação de instrumentos financeiros e acesso a informações atualizadas sobre a rentabilidade dos recursos reservados para a aposentadoria.
Conhecimentos básicos em finanças, por outro lado, permitem compreender as diferentes alternativas de investimento de longo prazo e maximizar o crescimento das economias. Participar de seminários ou consultar especialistas aumenta a confiança e a capacidade de tomar decisões informadas.
Calcular o tempo e o valor
A sexta dica é óbvia: comece o mais cedo possível. É possível começar a poupar para a aposentadoria em qualquer idade, mas quanto mais cedo você começar, mais poderá acumular e maior será o rendimento dos juros compostos.
Aqueles que nasceram nos anos 80-90 enfrentam salários mais baixos, menor capacidade de poupar e acesso limitado à moradia. Aos 42 anos, eles acumulam até um terço da riqueza que as gerações anteriores tinham na mesma idade.
Por outro lado, é muito importante avaliar a quantidade de dinheiro necessária para manter o nível de vida desejado após a aposentadoria. Simuladores online e modelos automáticos podem ajudar nisso. Normalmente, recomenda-se destinar 50% da renda para necessidades básicas, 30% para despesas pessoais e 20% para poupança. Reservando esses 20% ou pelo menos 10% especificamente para a aposentadoria, você pode dar um passo em direção a uma velhice financeiramente segura.
Produtos de poupança e investimento
Tanto o Bradesco quanto o Itaú Unibanco destacam que a renda vitalícia garante uma renda constante durante a aposentadoria, mas existem alternativas, como planos de aposentadoria ou fundos de investimento.
Na escolha, deve-se levar em consideração o perfil de risco do investidor, diversificando entre instrumentos garantidos e não garantidos, a fim de reduzir o risco de possíveis perdas.
Por fim, ter um plano de reserva, como um seguro de vida ou um plano de poupança, oferece apoio em situações imprevistas, como emergências de saúde ou despesas inesperadas. Essa medida complementa a estratégia geral e reforça a estabilidade financeira.