A especialista explica que a melhor maneira de controlar os gastos é fazer um orçamento que permita detalhar as despesas. Em tempos de inflação, poupar torna-se um tema complicado. Os preços dos produtos de consumo diário continuam a subir com o passar do tempo, o que dificulta poupar no final do mês.
Por sua vez, os preços da habitação continuam a subir, enquanto o dinheiro perde valor com o passar dos anos. Neste contexto, os especialistas salientam a importância de poupar, mesmo que sejam pequenas quantias, e de investir para evitar a desvalorização.
No entanto, há outros casos em que os cidadãos simplesmente não conseguem cobrir todas as despesas mensais. É aqui que os conselhos sobre como poupar parte do salário se tornam úteis. Embora possa parecer um processo complicado, uma especialista em finanças deu algumas dicas sobre como fazê-lo.
Como cobrir todas as despesas?
Por mais difícil que pareça, existem várias maneiras de economizar dinheiro. Uma especialista em finanças deu algumas recomendações sobre como aumentar as economias. Segundo ela, a chave para o sucesso é “cortar o que não dói”.
Quando não há dinheiro suficiente para muitas coisas, é importante reduzir o que traz menos benefícios. “É preciso tentar gastar dinheiro com o que te faz feliz. Gastar dinheiro com comissões para levantar dinheiro em caixas automáticos é um absurdo; pagar a mais por um seguro, quando com duas chamadas telefônicas se poderia pagar menos, também não é necessário. Contas de luz, água… vale a pena rever”, explica ela.
Nesse sentido, a melhor maneira de lidar com as despesas necessárias é fazer um orçamento familiar, ou seja, ter uma ideia clara de quanto dinheiro você ganha e em que gasta. Para isso, é necessário detalhar o máximo possível as despesas. Na opinião do especialista, “não a ponto de anotar 2,36 euros por um esmalte de unha”, mas “classificar bem as despesas para tirar conclusões”.
O que incluir nesse orçamento?
Ao elaborar o orçamento, o especialista lista as despesas que devem ser consideradas. Entre elas estão:
- Despesas fixas mensais (água, luz, aluguel ou hipoteca…)
- Despesas anuais ou trimestrais (seguro, imposto predial, imposto de renda…)
- Despesas extras, como despesas extraordinárias, aniversários…
Levando em conta todas essas despesas, o especialista garante que você se sentirá muito melhor no final do mês. “Quanto mais você planeja, menos precisa economizar, porque há menos despesas imprevistas. Se você tiver tudo bem planejado, terá menos despesas inesperadas”, afirma ela.
A importância de economizar, mesmo que seja pouco
Por outro lado, a especialista também destaca a importância de economizar, mesmo que seja pouco. “Se você está cheio de dívidas, é claro que não vai conseguir economizar muito, mas é preciso fazer isso todos os meses, porque muitas pequenas quantias somadas dão uma grande”, explica ela.
Para isso, a especialista recomenda transferir dinheiro para uma conta poupança no início do mês, para não contar com esse dinheiro desde o início.