Uma recente declaração de um especialista em investimentos gerou uma discussão sobre a melhor forma de utilizar uma quantia significativa de dinheiro
Um investidor especializado no mercado imobiliário afirmou categoricamente: “Se eu tivesse 100.000 euros, nunca pagaria a hipoteca”. Sua abordagem contradiz a opinião generalizada de que ter capital suficiente para pagar uma dívida hipotecária é sempre a melhor solução. Na opinião de Gil, essa quantia pode se tornar uma ferramenta de crescimento econômico se for usada estrategicamente, e não apenas para eliminar obrigações com o banco.
Outra visão sobre a dívida hipotecária
Atualmente, a maioria das pessoas que adquire uma casa o faz com a ajuda de um crédito hipotecário. Pagar um imóvel em dinheiro é algo incomum e, quando surge a oportunidade de saldar a dívida, muitos decidem fazê-lo para ter paz de espírito. No entanto, Gil afirma que tal medida pode limitar o potencial de obtenção de rendimentos no futuro. Na sua opinião, manter uma hipoteca bem gerida e direcionar esse capital para investimentos pode trazer mais benefícios a médio e longo prazo.
Usar a alavancagem financeira como estratégia
O especialista recomenda usar esses 100.000 euros como base para solicitar financiamento adicional ao banco. “Com esse valor, você poderia obter mais 100.000 e, assim, ter 200.000 euros para investir em imóveis”, garante ele.
Esta abordagem combina recursos próprios e empréstimos para aceder a operações de maior dimensão. Gil sugere concentrar-se em áreas com potencial de crescimento, onde, na sua opinião, é possível encontrar oportunidades vantajosas.
A alavancagem financeira oferece vantagens como o aumento do rendimento potencial, a manutenção da liquidez e a otimização da tributação dos investimentos. No entanto, Gil adverte que isso não está isento de riscos: possível queda no valor dos ativos, ônus dos pagamentos de juros, risco de insolvência ou pressão relacionada à gestão de uma dívida maior. Para o investidor, a chave para o sucesso está na análise prévia e na disciplina financeira. “A dívida, se bem gerida, pode ser um motor de crescimento, e não um fardo”, conclui.