A Universidade de Potsdam e o Centro Helmholtz de Geociências são os responsáveis pela investigação. A vida no planeta Terra é um mundo fascinante que é estudado por geólogos de todo o mundo. Nos últimos meses, foram relatadas descobertas que podem ser um salto no conhecimento do nosso planeta. Foram apresentados dados sobre como a água é transportada para o manto terrestre.
Para que isso seja possível, percebeu-se o papel crucial do olivino, um mineral predominante tanto nas placas oceânicas quanto nas continentais. Dessa forma, pesquisadores da Universidade de Potsdam e do Centro Helmholtz de Geociências conseguiram fazer medições pioneiras nessa área, revelando que apenas as placas oceânicas mais antigas e com maior movimento podem transportar água para as profundezas do manto terrestre, graças às propriedades termocondutoras únicas do olivino.
Novas questões sobre as reservas de água no interior da Terra
Devido a estas novas afirmações, surgiu um novo dilema sobre o armazenamento de água no interior da Terra. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o material em questão, o olivino, é um mineral dominante no manto superior da Terra e também está presente na litosfera oceânica, constituindo aproximadamente 80% da sua estrutura.
As pesquisas indicam que as propriedades de transferência de calor do olivino são fundamentais para determinar se os minerais que contêm água são transportados para as profundezas do manto.
Com a descoberta de que apenas determinadas placas tectônicas podem transportar água para as profundezas do manto.
Na verdade, acredita-se agora que a Zona de Transição do Manto (ZTM), localizada entre 410 e 660 quilômetros abaixo da superfície terrestre, é uma vasta reserva de água, que potencialmente contém mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. Compreender como a água chega a esta zona é crucial para compreender o ciclo hidrológico da Terra e seu impacto na dinâmica do manto.